Desde
o ano de 1971 que Teresina realiza o maior Festival de Violeiros do mundo. O
evento foi idealizado para resgatar a Literatura de Cordel que havia
desaparecido no planeta e agonizava no Nordeste brasileiro.
Foi
um trabalho difícil e cansativo até os nossos dias mesmo com essa cultura já
resgatada em todo mundo.
No
início, a hospedagem era feita em residências particulares que abrigavam os
violeiros com o maior carinho, conscientes da ajuda que estavam prestando a Literatura
de Cordel.
Tudo
era muito complicado: transmissão do festival, transporte dos violeiros,
alimentação e, o pior – o pagamento de cachês.
O
tempo foi passando e o festival crescendo dia a dia. O primeiro grande parceiro
foi João Claudino que até hoje, ainda, representa o braço forte, sem o qual, o
festival não poderia ser realizado.
Em
1975 surge o primeiro aliado do festival, no que tange a cachê, o prefeito Wall
Ferraz inclui o evento às solenidades comemorativas do aniversário de Teresina
e determina uma ajuda oficial para pagamento de cachê.
Nessa
última década, o Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet, tem contribuído
com o pagamento das despesas do festival. Como é do conhecimento de todos, a
lei mencionada é de captação de recursos, no empresariado local, criando,
destarte, enorme dificuldade.
À
mídia do evento feita pelos nossos meios de comunicação queremos registrar
nossos agradecimentos as TVs: Clube, Antena 10, Cidade Verde, Antares,
Assembleia e Meio Norte; os jornais: Diário do Povo, O Dia e Meio Norte;
rádios: Antares, Clube, Pioneira e FM Cultura.
O
festival de Teresina é feito no Teatro de Arena sem cobrança de ingressos,
atraindo multidões incalculáveis, vindas de todo Nordeste.
O
número de artistas presentes surpreende a todos com uma frequência que varia entre
cento e cinquenta e trezentos repentistas de todo o Brasil.
Com
a realização do XXXVIII Festival de
Violeiros do Norte e Nordeste Teresina se transformou na Capital do Repente
e nos ofereceu informações preciosas para montagem de estratégias dos próximos
encontros.
O
evento cresce em números assustadores. O tempo disponível para a apresentação
das duplas tornou-se insuficiente, em face da grande quantidade de violeiros
vindos de todo Brasil.
Por outro lado, o festival ao abrigar um número
expressivo de principiantes tira a oportunidade de apresentação de renomados
violeiros do Brasil, deixando o auditório, de certo modo, insatisfeito.
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